Teste de Aprendiz - Rickon

Uma família tem uma grande e misteriosa história que carrega nas costas; dizem que essa história foi feita por culpa de sua linhagem, que há muito tempo um de seus antecedentes foi um dos melhores capitães do navio do Rei dos Piratas, porém conforme o tempo passa esse nome foi sumindo, os La Voltari, foram desaparecendo um por um, mas o maior de todos, aquele que fora o capitão do Rei, tinha profetizado essas palavras.

" Um de nós irá surgir da água. irá ser filho de piratas, irá crescer tanto quanto meu Capitão, será indomado e teimoso, será corajoso e aventureiro, não há mar que o segure, mas isso não será recente... Terá passado décadas e décadas, ele mal irá saber o seu nome, mas já vai ter tido uma longa aventura, irá navegar em águas bravas sem saber, irá sobreviver ao imprevisto e irá surgir de uma maneira que todos irão temer, pois o nome dele será lembrado por todos nós e isso eu digo, mesmo em minha morte o meu herdeiro, irá reinar acima de mim e todos vão chamar ele de Rei dos Piratas... "

Após essas palavras Monjouir M. De La Voltari, foi morto em batalha para salvar o Rei dos Piratas, com todo a sua honra em frente a uma batalha que superava os poderes do Buster Call, uma boa parte da marinha estava presente, até seus almirantes, e Monjouir teve orgulho de morrer para que seu Capitão sai-se vivo dali, até porque eles eram e sempre serão bons amigos.

Agora já se passaram mais de décadas deis de que aquelas palavras ditas por Monjouir, foram ditas, e tal crença em tal profecia, foi se perdendo com o tempo, pois muitos La Voltari, não tinham feito nada demais além de serem míseros piratas, alguns eram um pouco interessante, mas nada se comparava com que o Monjouir tinha dito, até que um dia Lucna M. De La Voltari, tinha cometido incesto com seu irmão Bosco M. de La Voltari, eram de extrema importância para o navio em que atuavam.

Lucna ficou gravida desse incesto e acabou dando luz a dois filhos gémeos, um tinha o nome de Rickon e outro Guhlez, ambos foram concebidos no navio, pelo próprio médico de bordo, quando eles tinham cerca de 5 meses, o navio sofreu um ataque em potencia da marinha, no exato momento Rickon estava dormindo no interior do navio e seu irmão estava com sua mãe; em certo momento daquela batalha que ocorreu com a marinha, Bosco pegou Rickon e colocou dentro de um barril vazio, escreveu algo em um pedaço de papel e o lançou ao mar, onde creia que iria sobreviver, e logo em seguida pulou em direção a água para acompanhar o barril de Rickon, mas ao pular algo o acertou bem no peito, espalhando seu sangue ao chegar ao mar, após o mergulho, enquanto isso Lucna e Guhlez haviam sido capturados pela marinha.


Nosso aventureiro ficou vagando pelo mar sem saber o que acontecia em sua volta, os riscos que havia e aonde ele estava, não sabia nem o proprio nome de certa forma, aquele bebé mais dormia do que ficava chorando para ouvir o que ocorria a sua volta.

Rickon passou dois dias e duas noites vagando pelo mar, e enquanto isso no exterior do barril, ele se aproximava de Bliss Kingdom, uma vila que poucos sabem o que há por la, mas em uma praia deserta em quanto Carlos Mount, um morador que residia longe da cidade, e um grande espadachim esquecido a muito tempo, onde suas técnicas dependiam do seus sentimentos e do estado astral, mas andando naquele dia, naquela praia, ele ouviu um choro, um choro de um bebé, não via nada em volta e o choro aumentava a cada onda que ele se aproximava do barril, e cada vez mais alto enquanto o barril se distanciava do mar, Carlos foi verificar o que se passava ali naquele barril, e ficou surpreso ao ver que nele havia ma criança, estava magra demais e com a boca seca, via seus ossos e tinha quase certeza que esse ser iria morrer se não fosse a vontade de viver que o espirito dele transmitia, além disso com a criança achou um papel onde havia escrito.

" Por favor quem o achar, proteja e cuide desse garoto, o nome dele é Rickon M. De La Voltari, eu sou o pai desta criança, se acaso acha-lo eu já estarei morto, cuide dele por mim e pela bondade que tem em seu coração, não sou um homem honesto e sempre cometi pecado, ele nasceu de um pecado, mas merece viver, cuide por mim e você fará um morto alegre... "

Carlos pegou o garoto e o levou para sua casa, onde o apresentou para Rumia, a sua esposa e começaram a tratar do garoto como se fosse o filho deles, enquanto se afastava do mar o garoto não parava de chorar então um pouco antes de entrar em casa, Carlos o livrou de todo mal que havia com uma cantiga de abençoar os espíritos, após isso ele disse:

" Não acredito no poder que esse garoto tem, eu irei treina-lo e será o maior espadachim que alguém já viu, ele tem um espirito indomável, e não teme a nada, posso sentir só de estar próximo a ele. "

Havia passado cerca de 8 anos e garoto crescerá entre esses dois jovens que o tratavam como filho, mas o garoto sabia que não era seus país, sentia isso, e além disso sentia uma imensa vontade de ir ao mar, só tinha ido poucas vezes, uma vez Carlos o levou para ensinar a nadar, e quando entrou no mar, sentiu completo, sentiu vivo, sentiu que aquilo era o que mais desejava, e também não era de se surpreender, quando ia para cidade com aqueles jovens a multidão o encarava e todos diziam, " Monstro do mar, surgido do mar, filho do oceano, mal amado. ", isso fazia ele ficar chateado e abalado mesmo quando Rumia dizia que o amava como um filho, que dava a vida dela por ele, mas o jovem teimoso do jeito que era negava aquilo e descontava toda sua raiva daqueles podres da cidade, no treino que seu mestre passava, Carlos sabia que o jovem era indomável, então treinou com prioridade no sentimento raiva, mas raramente nós treinos ele conseguia dominar com outros sentimentos.

Agora Rickon já tinha 15 anos e seu controle sentimental e astral era algo que superava o próprio mestre, Carlos ficou impressionado com a "delicadeza" que esse jovem tinha em desenvolver suas técnicas, e com facilidade sabia se desviar de seus conflitos, mesmo tendo aquela indomável alma, nosso aventureiro não nega que Carlos foi de suma importância para seu alto controle e desenvolvimento tanto pessoal como social, ele sabia a importância que aqueles dois tinham lhe dado, eles tinham o trazido a vida, não como uma mãe, mas sim como um salvador, como alguém inesquecível, mas Rickon não queria uma vida daquelas, ele sentia cada vez mais que o mar, as aventuras, as encrencas, o poder, a cobiça o chamava, e aquilo o irritava, queria sair então após um belo almoço com sua "família", Rickon abriu a porta de casa e de costas para os dois, segurando a sua espada de madeira, disse.

" Agradeço por tudo que vocês fizeram por mim e não tenho como retribuir, agradeço por cada momento, por cada técnica que o senhor mestre me passou, agradeço por cada vez que Rumia me protegeu e me consolou, agradeço a cada momento de desespero, ódio, raiva, que vocês me conteiram e me suportaram.... ", Rickon vira a cabeça para frente, não querendo demonstrar as lagrimas que escorriam, " Mas agora chegou a minha hora, a minha aventura, vocês cuidaram de mim muito bem, me tornaram o homem que sou, não sou fraco e também não sou idiota, mas a partir de agora o Filho do Oceano, está a partir e iriei provar que meu nome não morreu que, minha honra e gloria está mais viva, que qual quer um que entrar na minha frente, eu irei ser o maior de todos, irei ser aquele temido por todos, eu IREI SER O REI DOS PIRATAS, pois ninguém irá me parar. ", após isso Rickon fechou a porta e saiu andando em direção a cidade, para poder seguir jornada em sua longa aventura.