Teste de Aprendiz Hizumy

Bliss Kingdom - 10:15

Em Bliss Kingdom predominava nessa manhã uma elevada temperatura. Era normal afinal, estamos nos finais das aulas, o tempo é de Verão e, numa sala de aula nada promissora, enquanto que as crianças arregalam os olhos para o relógio onde esperam que finalmente sejam 10:30 para que suas férias começam, um professor que escreve algarismos matematicamente confusos vagueia em pensamentos de arrependimento:

- Cá estou eu em mais um dia excitante dando aulas à pequenos malandros. Não que eu não goste de crianças ou coisa que se pareça, mas sempre esperei mais da minha vida... Talvez esteja a ser ingrato, afinal não é qualquer sociedade que aceita um revolucionário para ensinar seus filhos. Ainda recordo-me, principalmente em dias como o de hoje onde o calor predominante faz ecoar o sussurro das cigarras e o ar parece mais tenso que o habitual: Foi à nove anos, quanto tinha meus quinze anos. Em mim, predominava uma ingenuidade e fome por aventuras, decidido de mim, fugi dos The Dark junto à Rose.... Agora que penso, foi uma grande estupidez... Nunca deveria ter fugido do bando para tornar-me professor... Tudo que queria era uma vida mais relaxada e com mordomias.. -

~~TiiiiiiM~~ Ecoava o sino que dava início as tão desejadas férias de Verão. Numa alaria como antes nunca havia se visto, os alunos desesperam-se em fugir da sala de aula. A sós com o quadro negro e o cheiro a giz, Hizumy suspira de alívio: - Ugh! Agora posso ir para casa. - Pensava dirigindo-se para a saída e, talvez fosse verdade, iria para casa não fosse dois armários vestidos de negro que o interceptaram: Hizumy Mizushiro? Professor de Matemática, ex-arqueólogo? - Irritado, pois o nariz doia-lhe, dor que fora causada ao bater de cara com o tronco de um dos homens de negro, respondeu: - Não se esqueça de Ex- revolucionário, Senhor.... ? O que querem de mim?
- Siga-nos, precisamos de si! - Ordenaram com um ar sério e chateado. Sempre desconfiado, Mizushiro os seguiu, sendo levado para um beco escuro sem saída onde por fim, aproximaram-se do civil e lhe entregaram uma carta e por fim, foram-se embora o deixando no beco sozinho e irritado pelo facto de apenas lhe terem dado uma carta. - Se era só para isto, podiam muito bem ter-ma entregado na escola. -

Curioso com o conteúdo da carta onde predominava na lateral esquerda o símbolo da Marinha, rasgou o envelope bruscamente e citou o que na mesma dizia:


A medida que seus lábios juntava as sílabas, sua expressão mudava mais e mais radicalmente, ficando mais e mais irritado, pois, odiava ser ameaçado ou seguir ordens. Ao fim de formar as últimas sílabas, cerrou a mão amassando a carta e posteriormente a deitando no chão e com o pé, pressionando-a até que o papel estivesse desfigurado.

Costa Este de Bliss Kingdom - Navio Marinha. 00:00

Cores e formado típico dos navios da marinha, no convés, vários marinheiros fora de seus postos riam e bebiam enquanto que na cabine do capitão, encontravam-se nove homens do qual, sete pareciam sinistros e não pertencerem a marinha.
- Não acredito que ele irá me desafiar a ponto de não vir!
- Tenha calma comandante, a esta hora ele deve estar fazendo o testamento e se remoendo de remorsos por não comparecer a reunião.
Dois marinheiros discutiam entre si, um parecendo ser o chefe do local já que suas vestes demonstravam no mesmo um patente mais alto. Das sombras do canto da sala um vulto surge, deixando os presente alertados.
- Quem está se remoendo de remorsos?!
Mizushiro, ex-revolucionário havia decidido comparecer à bordo do navio, na verdade, estava bastante curioso para saber o que queriam de si.
- Ainda bem que decidiu juntar-se a nós. Agora podemos começar a reunião. Devem se estar a perguntar o porque da marinha convocar 8 foras da lei que tentam passar por simples civis, pois bem. Antes de ir directo ao assunto, acho melhor apresentar-vos: Do Bando dos Caçadores de Piratas mais prestigiado do West Blue - Os trigémeos Assassinos. Ex- Marinheiro - Sir. Murder. Do bando dos Salt, o grupo de piratas de se desfez ao chegar na Grand Line - The Salt Trif e por fim, o ex- revolucionário dos The Dark - The Knowless. Foram convocados, pois a marinha necessita que vocês capturem um pequeno pássaro azul engaiolado na mansão do rei de Kingdom. Claro que irão receber uma pequena recompensa pelo trabalho, irão poder ter a honra de se alistarem na Marinha.

Com o papo furado terminado, a tensão parecia ser de desprezo pelo marinheiro já que o que ele lhes oferecia não era nada de satisfatório, mas não tinham escolha a não ser aceitar o proposto. Mesmo estando irritado, o loiro foi o primeiro a abandonar o local para cumprir com a missão, iria sozinho, não suportava ter que trabalhar com desconhecidos.

Oito horas haviam passado e no final, Hizumy ainda estava em casa, deitado no sofá enquanto dormitava. Dizia ele para si mesmo que não estava dormindo, mas sim a pensar numa estratégia. Foi com um pequeno feixo de luz, vindo do buraco do tecto, que acordou. Caminhou até a pia para lavar a face, depois voltou-se e saiu de casa que era nada mais que um único quarto. Ainda era cedo, não passavam das nove da manhã, o jovem, movimentava-se agilitosamente pelos muros de uma enorme a oriental habitação. Supostamente, era ali que vivia o alvo. - M-Mas Oque? - Estava chocado, ao chegar no cimo do muro de sete metros, avistava no jardim, sete homens brutalmente desmembrados, todos estavam presentes à algumas horas atrás no navio.

Por alguma razão, estava chateado, tão chateado ao ponto de seu sangue estar a ferver. Saltou de ramo em ramo até o solo e correu para junto aos corpos para os examinar. Tinha que admitir, era sinistro demais para o seu estômago. Não suportando aquela visão dos corpos, agachou-se de quatro e vomitou, seu estômago que outrora fora forte, já não presenciava sangue vivo a escorrer à anos. Inesperadamente, uma sombra recai sobre si, ocupando cada vez mais espaço sobre o território. Surpreso, rola para um dos lados cardeais, evitando ser esmagado por um gigante peludo. Parecia raivoso, e corria na sua direcção como um animal descontrolado, não tinha hipótese alguma de se defender ou contra atacar, apenas de se desviar dos rápidos e gigantes braços. Em meio a fuga, seus olhos avistaram o tal animal que vinha capturar.

- Olha no estado em que estou... Todo suado e graças a esta besta, meus movimentos estão controlados... Apenas posso desviar-me, um passo em falso e sou encaminhado para o Inferno... Só preciso de uma única oportunidade para acabar com tudo isto e pegar na estúpida ave... Aff. .. Que calor insuportável. -

O gigante de dois metros e meio, parecia cansado, seus movimentos estavam menos certeiros e duas milésimas mais lentos. Seu estômago estava um pouco tonto também, já que seguia o invasor pelo jardim, tanto voltas e voltas. Enjoado, desfez a sequência de murros por segundos, tanto a oportunidade certa ao arqueólogo de lhe acerta um chute certeiro no pescoço, o quebrando. Com o gorila no chão e o animal engaiolado em mãos, seguiu para o navio da marinha, local onde entregou a ave e, tal como prometido, recebeu a licença para matricular-se na Marinha.