The King of Battle Village: Tournament!

A falta de atenção resultara numa tragédia imensa ao revolucionário. Um enorme corpo o atingira sem precauções, mesmo tentando desviar não havia tanto espaço assim na gruta e agora jazia com a perna direita esmagada e o pé esquerdo torcido, a dor o consumia a cada instante. O corpo revelou-se um semi-gigante frio o suficiente para deixá-lo ali para a morte. Como iria se recompor e seguir sua jornada na ilha era um mistério e desafio que correria caso tentasse. O solo úmido o abraçava e acolhia pouco a pouco seu sangue, um incômodo barulho rítmico de gotas arrebentando nas rochas iniciara ao seu lado e para acompanhar a melodia os passos pesados de Zaraki ao fundo. Seria aquele o cenário de sua morte?


O grandalhão sequer importara-se com sua vítima inicial, tinha um objetivo em mente e oras, aquele era um mundo onde os fracos não têm vez! Desbravar as terras desconhecidas daquela ilha em busca de sabe-se lá o quê não era nenhum tipo de sonho ambicioso para nenhum dos náufragos ali presentes, no entanto se ali estavam, ali teriam de abrigar-se. Uma pena o ilhéu não expor qualquer sinal ordinário de uma civilização prévia. Retomando o cenário da estrada subterrânea, Zaraki pouquíssimo tempo depois de atirar-se na escuridão uma espécie de verme bioluminescente surgiu. Os pequenos bichinhos luminosos, tecem um ninho de seda no teto da caverna, onde ficam pendurados pendurados, em seguida, as larvas brilham para atrair as presas, que ficam presa em seus fios até servirem de alimento. O teto da caverna e seu caminho adentro, coberto de larvas, podia ser claramente visualizado pelo gigante. Caminhou por longos minutos por um túnel alto o suficiente para que andasse sem estourar os miolos numa estalactite, este inclinado de forma peculiar, como se não estivesse a rumar em direção a terra das almas e sim prosseguisse retilíneo, haveria de tomar cautela para não deslizar num musgo ou poça quaisquer. Em certo momento o patamar estabilizou-se, as larvas brilhantes pareciam se aglomerar numa enorme porta, com cerca de quinze metros, fechada, sinalizando o fim da gruta. Nenhum ruído sequer vinha de lá, exceto o dos vermes alimentando-se grudados a passagem.


O movimento do pequeno Ciel para desviar da labareda fora um sucesso, ligeiramente aproveitou de seu tamanho e posição tida como reação do ataque anterior para rolar para a lateral, enquanto as chamas uivavam acima de si, indo em direção a Yahiko, que infelizmente não teve a mesma sorte que seu companheiro. A besta, 'inda parcialmente cega, previu a estratégia pouco elaborada de desvio do ruivo, virou a face e consequentemente alternando a direção do golpe, cobrindo-o inteiramente com as chamas antes que alcançasse a árvore que almejara. Sua pele ardia e suas forças sucumbiam no árduo calor da técnica, sequer concentração para manter as soqueiras firmes nos nó de seus dedos teria, a fera provavelmente comemorava sua vingança no instante em que o cajado interrompera seu rugir com um gancho. A dança azulada cessara agora que o leão praguejava engasgado com o próprio fogo, estava furioso e vulnerável, aquele seria o momento certo para o inocente garoto de apenas doze anos finalizar a besta.





 

maleficent