[Kung Fu Dugong] - Aesir Skoll

Aesir saía da loja um tanto decepcionado. Afinal havia decidido de última hora adiar sua despedida de Alabasta.

''De que adianta sair daqui, se vou morrer lá fora?''

Por mais que parecesse, Aesir não estava tomado pela covardia, mas sim, pela coerência. Ele reconheceu que se cedesse à sua ansiedade de deixar o lugar onde nascera, agora, ele provavelmente estaria cavando a própria cova.

''Foi uma decisão muito repentina, mas a certa... Preciso treinar ainda mais! Conseguir mais habilidades! E com sorte, aqui mesmo ja achar um companheiro.''

E assim Aesir voltou para sua casa e dormiu... Ou pelo menos tentou, essa ideia de uma aventura próxima o deixava excitado, mas tinha de controlar-se para poder ter uma maior eficacia nela.


E assim a ansiedade o manteve acordado, atormentado-o com planos, e mais planos, até que enfim adormeceu... Eram 10:00 A.M. e Aesir já estava fazendo a mochila com água, comida, equipamentos e todo o necessário para seu treino. Ele estava completamente disposto para o treino, pretendia treinar no deserto, apesar de ser perigoso, era exatamente oque buscava. Afinal, ele quando aventurar-se fora de Alabasta sabe que não será fácil, e que ele terá de estar pronto para pode superar as piores condições possíveis, lugares inóspitos, tenebrosos... Enfim, ele queria se preparar para o pior. Chegando ao deserto ele se afasta um pouco da cidade, no entanto o suficiente para poder voltar em casos de urgências, já que ele queria treinar, não se matar. Se passavam já três horas desde o início do treino, ele faz uma pausa e toma um pouco da água que previamente trouxera. Enquanto bebia, ao longe ele avista um ser estranho, parecia uma foca.

''Mas que diabos é aquilo?''

A curiosidade o toma e faz com que ele corra para próximo do elemento, e chegando perto ele logo o identifica. Se trata de um animal comum no deserto de Alabasta: o Kung Fu Dugong, ou apenas Dugong. Aesir segue com cautela, pois tem conhecimento da natureza agressiva deste animal, mas também conhece a sua conduta: Sempre que um Dugong perde uma batalha, ele se torna servo do ganhador, por uma questão de honra. Aesir vê aquilo como uma ótima oportunidade de ter um servo. Mas ao chegar mais perto nota que o Dugong não está sadio como aparentava ao longe. Aesir desesperado volta e pega a comida, e sua água. No entanto ao se aproximar nota que o Dugong com muito esforço se levanta, e mexe os braços com os punhos, como se estivesse em guarda a espera do golpe de seu oponente. Aesir se impressiona com a vontade do pequeno ser que mesmo desgastado, estava disposto a horar-se. Mas Aesir demonstra que não quer briga, apenas ajuda-lo, e estende-lhe o braço oferecendo comida e água. Algo estranho acontece:


Mas o Dugong permanece com a guarda levantada, Aesir logo nota que ele é teimoso, então resolve lutar contra ele! Logicamente Aesir não levaria a luta a sério, tanto que ao ser desferido o primeiro golpe do Dugong (aliás, muito devagar, devido à sua enfermidade), Aesir o absorve sem o menor problema, mas finge ter sido derrotado, caindo de forma espalhafatosa na areia. Assim o Dugong percebe algo estranho, mas ele estava exausto, e come toda a comida deixada por Aesir, que com os olhos semicerrados observa tudo. Se sente feliz ao ver o Dugong comendo tão alegremente, e recuperando suas energias... E assim levanta e prepara-se para partir, volta para onde tinha deixado suas coisas, não muito longe de lá, a ponto de perde-las. Pega todos os seus pertences e quando olha para trás, para ter a última vista do Dugong, ele se depara com o pobre animal na sua frente, com as mãos e punhos levantados novamente, como na última vez. Bom, os dois se entenderam quase que instantaneamente, com apenas aquele gesto de braços...


Assim, começa uma intensa batalha onde Aesir finalmente testará suas vembrassas, no entanto não seu bastão, queria lutar de igual para igual com o Dungong. Rapidamente Dugong desfere-lhe um soco, muito rápido, no entanto Aesir estava esperto e logo aplica um bloqueio externo utilizando da vembrassa de seu braço esquerdo, e assim o Dugong fica com a guarda aberta o suficiente para que Aesir desfira-lhe um rápido cruzado com a mão direita, aproveitando de sua vembrassa. Mas o Dugong não desiste facilmente e se levanta, dessa vez investindo em um gancho. Desta vez Aesir lhe permite acertar o golpe, pois assim ele rapidamente absorve o impacto com o queixo(que aliás, ficou muito dolorido) e segura o pequeno braço do Dugong. Com sua mão esquerda segura o pulso, com o braço direito flexionado aplica uma pressão sobre a região do suposto ''cotovelo'' do Dugong, ao mesmo tempo que com os dois braços ele puxa para trás o braço do Dugong, o qual ofereceu fraqueza após a pressão aplicada, oque o fez cair, e assim Aesir o manteve no chão, imobilizado. O Dungong se da por vencido.

- Foi uma grande Luta, pequeno amigo, mas agora retiro-me para minha casa repousar, hoje foi um grande dia!

Aesir estava disposto a tentar recusar a serventia do Dugong, pois havia gostado dele, não queria mais explorá-lo como antes, mas o Dungong parecia feliz em perder. Aesir sentia que podia entende-lo, ele se sentia orgulhoso de perder para quem um dia salvou sua vida, não para um ser qualquer. Nessas circunstâncias, Aesir aceita com prazer, não a serventia dele, mas sim a companhia, era seu primeiro companheiro para sua aventura! E assim decide nomeá-lo:


Hiruko fez seu grunhido, característico dos Dugongs, mas Aesir entendeu como um sim.


E com esse pensamento Aesir foi-se embora com Hiruko ao seu lado, feliz, sentia que o dia em que sairia de Alabasta estava cada vez mais perto...

Características do Dugong (Hiruko):

Altura: Média (mais ou menos 1 metro).
Habilidades: Ele tem um pequeno poder de combate, que no entanto junto com seu mestre pode evoluir, e se tornar um grande combatente, inclusive utilizar técnicas em dupla com seu mestre.
Imagem:

Off: Vlw pelas dicas, tentarei melhorar, como é minha primeira vez nesse tipo de rpg tenho tido um pouco de dificuldade, mas com o tempo espero pegar as manhas

Off: Eu vou te matar *O*