~ • ◘ Invade The Tower! ◘ • ~

Era um dia lindo no pequeno vilarejo onde os aventureiros se encontravam. O céu estava límpido, nenhuma nuvem se atrevia a aparecer. Talvez fosse uma compensação pelas horríveis noites em trevas que os cidadãos passaram ultimamente. Ou até mesmo estava assim por causa da presença de "novas figuras". Um estridente barulho ecoou por toda a cidade. Alguém havia tocado o sino de alerta. Pessoas começaram a se aglomerar na praça principal e somente um vão redondo se manteve ao meio. Um homem grisalho, com uma barba longa e espessa subiu em um caixote, tentando obter a atenção de todos. Vestia roupas simples de um camponês, o quê lhe dava uma aparência comum às demais pessoas presentes. Quando os murmúrios cessaram, pode-se ouvir a rouca voz do homem.

- Hoje, é um dia diferente dos outros mais. Há meses estamos sendo perturbados por uma grande horda de monstros que não tarda a crescer. E todos nós aqui presentes sabemos como tudo começou! Desde de quê aquela... "coisa" apareceu e ergueu sua torre, não tivemos uma só noite de paz. Medo. Foi o medo que invadiu nossas casas, tornando-nos impotentes. Esperança. Foi ela que nos manteve firmes, e não nos permitiu sucumbir às forças do mau. Determinação. Será com este sentimento que, no mais árduo momento de batalha, iremos prosseguir sem piedade. Cidadãos! Vocês não precisarão mais se protegerem das sombras! Este dia será lembrado como o momento onde nós, meros humanos, destruiremos as trevas ao arredor!

Uma salva de palmas e inúmeros gritos de excitação foram lançados ao homem, que humildemente desceu do caixote e dirigiu-se à uma residência próxima. A multidão foi se dispersando aos poucos como deveria ser. Mesmo assim, a cidade estava fixa em só um assunto: a batalha que estava por vir.

Horas de preparo, e havia chegado o momento. Seis homens marchavam pelas largas ruas, até chegarem a uma enorme e extensa ponte. Montado em seu cavalo estava o ex-cavaleiro Adam, o senhor que havia feito a pronunciação anteriormente. Ele usava uma armadura de ferro, e em sua cintura estava uma longa espada de cavalaria que carregou consigo por anos. Seu cavalo, um Alter-real negro, relinchava sem parar. Provavelmente sabia sobre o quê estava prestes a enfrentar. Junto ao velho, se encontrava mais cinco homens. Cada um mostrava características diferentes, entretanto um suposto objetivo em comum. A passarela de madeira balançava ao vento. Hoz, o cavalo de Adam, tomava todo o cuidado ao andar para frente. Era uma ponte velha e desgastada. Cada passo, um rangido diferente. Olhando aos lados só se via uma paisagem: O mar. Algumas crinas pontiagudas saíam até a superfície da água, o logo voltavam ao fundo do oceano. O grupo estava sendo vigiado pelos monstros. O Sol já estava se pondo, e a pressão atmosférica decaía com o passar dos minutos. A cidade se situava em uma ilha à parte, ligada por uma ponte a uma outra extremamente próxima. Lendas contam que ambos os montes de terra já compuseram uma só ilha, mas isto era apenas folclore. Em mais alguns minutos andando cautelosamente, chegaram ao primeiro obstáculo. No final do caminho, a saída da ponte estava bloqueado por um portão d emadeira improvisado, cheio de tábuas atravessadas para evitar sua abertura. Com uma "tinta" avermelhada, estava escrito na superfície de uma delas: NÃO ENTRE. Adam virou-se para trás e fitou seus seguidores. Era claro o quê deviam fazer.

- Homens! Será uma batalha árdua e longa. Se tiverem insegurança em seus corações, aqui não é o lugar para estarem. E se querem mesmo prosseguir ao meu lado... Avante! Derrubem este portão!

Empinou o cavalo e apontou para a barragem. A aventura estava para começar.

Considerações e Observações

• Postem uma introdução. A única coisa que narrei em seus personagens foi a ida até o local de inicio, creio não haver problema, já que iam para lá de toda forma.
  
• O primeiro obstáculo é derrubar o muro de madeira, coisa simples.
  
• Após feito, apenas pode-se "andar para frente". Ainda descreverei o local.
  
• Considerem que não verão a torre até que meu próximo post.
  
• Adam irá guiá-los, mas ele é meu NPC. Logo, é proibido narrá-lo.
  
• Não se esqueçam de postar o STATUS!
  
• Considerações e observações, em spoiler apenas.
  
• Qualquer erro que já fora citado nas regras, a postagem será apagada SEM AVISO PRÉVIO.
  
• Se quiserem, podem escrever como passaram o dia todo até o momento de partida. Resumindo: Façam um post de introdução.
  
• Qualquer coisa sem lógica, nexo ou sentido, será desconsiderado.

Ordem de Postagem

• Narrador
  
• Pedro L. Panigassi
  
• Zaraki
  
• Red D. Bloody
  
• Stefan Deimon
  
• Rock'

Spoiler:

OFF:

Spoiler:

O grupo ansiava pelo confronto. Mal precisou ser dito, e alguém já se propusera a abrir o caminho. Um homem com aparência um tanto desleixada, chapéu mal posto em sua cabeça e uma blusa colorida deu um passo à frente. De seu corpo, verteu-se um líquido vermelho intenso, do qual emanava um forte calor. Colocado ao chão, o frágil portão sucumbiu à lava, sendo engolido por chamas em poucos segundos. O caminho estava livre. Por pouco tempo. A lava que fora atirada ao chão descuidadosamente envolveu as cordas que seguravam a ponte. Rangidos. Em pouquíssimos segundos, talvez milésimos, aquela passarela iria ruir mar abaixo. Depois que tal feito ocorresse, seria sem volta, a menos que alguém fosse rápido suficiente para fugir de lá antes disto. O velho Adam percebeu a situação tão velozmente quanto ela começara. Com a incrível força das patas traseiras de Hoz, deu-se um salto em direção a terra firme. Teria ajudado alguém se tivesse tempo. Olhou para trás, com pesar nos olhos. Seria aquele o fim, logo no começo? Só o tempo diria. Mais a frente, era possível agora ver um pouco mais do que lhes aguardavam. Um enorme campo verde escuro, com a grama na altura dos calcanhares, e o odor de terra fresca. Não se parecia com um lugar maligno. O verdadeiro foco estava mais ao longe. Uma imagem pouco fosca pela ainda fraca escuridão da noite, uma enorme torre se erguia no meio da pequena e solitária ilha. Não chamava atenção por ser da mesma cor que o céu nublado. Entretanto, mais próximo ao chão era possível distinguir duas luzes trêmulas, que cortavam a escuridão. Tochas, carregadas por três seres humanoides. Ver além disto era impossível a tal distância. Mas uma coisa era certa: Devia-se tomar cuidado a todo momento.

Considerações e Observações:

• A lava de Pedro danificou a ponte, que esta ruindo. Descrevam como obtiveram êxito em fugir dela à tempo, lembrando que são pouquíssimos segundos para tal.
  
• Caso sua escapada não tenha sido bem descrita, o usuário cairá ao mar.
  
• Além disto, há lava no chão logo após a ponte. Sendo assim, cuidado para não pisar nela.
  
• A ilha é somente um enorme campo verdejante, e uma torre ao centro. Caso fujam da ponte, podê-se aproximar-se da torre e atacar quem estiver perto. Ou não.
  
• Lembrando que ainda não se sabe quem são os "guardiões" do portão da torre. Tomem cuidado caso se aproximem.

Primeiro desafio: "Burning Bridge".

OFF:

Spoiler:

Pedro, Zaraki, Red e Rock escaparam tranquilamente daquele contratempo. Contudo, alguém havia ficado para trás. Stefan, que de forma confusa tentou ao seu modo "fugir", não obteve êxito. Alguns mais rangidos, e a ponte despencou. Foram poucos metros de queda livre até a água. Por sorte, Deimon era o único jovem que não possuía estranhos poderes, e assim conseguia se manter no mar. À sua frente havia uma longa parede a ser escalada de volta, o quê deixaria-o para trás diante do grupo. Como se não bastasse seria necessário bastante esforço para subir até o topo. Voltando ao resto do bando, estes nada fizeram além de esperar a si próprios para então prosseguir. Ao longe, ouviu-se uma certa gritaria.

- Um humano! Muitos humanos! Mate, mate! - Berrou alguém.

As poucas luzes provenientes de tochas foram apagadas, e toda a proximidade da torre tornou-se sombrio e escuro o suficiente para que não se enxergasse muito. A névoa que agora circundava a todos ajudava os monstros, fazendo com que qualquer claridade viesse a se tornar extremamente fraca. A gritaria de antes agora formava a calmaria sem fim, um silêncio horrível e perigoso. Sem aviso prévio, uma flecha flamejante cortou o ar caindo sobre os pés de Zaraki, que estava mais à frente do que o resto de seus companheiros.

- Você errou! - Disse uma voz meio fina.

- Errou mesmo! - Confirmou uma segunda, um pouco rouca.

- Fiquem quietos! - Gritou a terceira, mediana comparada ao resto.

Novamente, tudo se aquietou. Poucas vezes ouvia-se do farfalhar da grama. Talvez fosse o vento, talvez não. Era impossível dizer quem estava atacando, ainda mais de que direção vinha. Outra vez, houve uma tentativa de ataque. Duas facas foram atiradas rapidamente, uma em direção a Pedro e outra de encontro a Red. Baixas risadas encheram o local de todos os cantos.

- Você os pegou, Zin. - Falou o com a voz mais fina.

- Pegou mesmo! - Contribuiu o com a voz rouca.

- Calem a boca! - Replicou o com a voz mediana.

~~

Considerações e Observações:

• A velocidade das facas é Rank. D
  
• Há um nevoeiro muito espesso, impedindo vocês de ver seus oponentes. Fogo comum não seria suficiente para clarear o local.
  
• Postagem curta, mas terá repercussão. u-u
  
• Rock, não foi combinado. Isto se chama: Improviso. q
  
• Stefan, seu post foi extremamente confuso. São metros e metros de distância entre ma ilha e outra, e o senhor usa uma escada? u-u
  
• E não só isto, além de não dar para entender quase nada, só vi que você não fugiu da ponte caindo. Acho que você quis "voltar", mas não dava tempo.
  
• Por sorte, caiu na água. Não tomou dano nenhum. Mas deve postar como escalou a crosta da ilha, para poder chegar até o topo no POST SEGUINTE.

Boas narrações! \o/

OBS E OFF NIKYO:

Stefan Deimon deixou de postar em sua vez por mais de 48 horas. Sua vez será pulada, e este será removido do torneio. Próximo à postar: Rock Vancoff.

O cenário era de suspense. O jovem Panigassi e o homem denominado Red desviaram sem muita dificuldade das flechas que lhes foram atribuídas. Mal enxergando seus agressores, cada um dos jovem tentaram meios diferentes de "clarear" a névoa, mostrar o que lhes atacavam. Dentre todos, o único que obteve resultado foi Pedro. Uma luz comum não iria simplesmente devolver-lhes a visão. Somente a claridade provinda da lava teve tal capacidade. E esta estranha escuridão misturada com a forte bruma já fora nomeada: Magia. Rock optou por uma postura mais agressiva, usando de seus poderes elétricos para tentar atingir o oponente. Por sorte destes, nenhum foram atingidos, mas ficaram surpresos.

- Vocês viram, vocês viram! Eles são usuários! - Disse o primeiro.

- Conte ao mestre, Zin! Conte a ele! - Proferiu o segundo.

- Eu sei, agora façam silêncio! - Terminou o terceiro.

Após o falatório, tal meio que impossibilitava os aventureiros e ver claramente foi desfeito. Estavam quase de frente à torre, e a frente de todos, haviam três pequenos e gordos Goblins. De uma coloração verde musgo, um odor podrido, orelhas pontudas e dentes amarelados, andavam de um lado para o outro impacientes. O da esquerda, o mais baixinho, possuía uma espécie de "corpo" de arco nas mãos, mas sem a corda transversal. O do meio, mais alto e robusto, mantinha uma adaga em cada mão. E o terceiro, de estatura mediana, apoiava-se em um velho cajado. Somente este último não se movia. Analisou seus adversários analiticamente, deu um passo à frente e pôs-se a falar.

- Usuários, pff! Irão sucumbir à magia do mestre. Não temos tempo a perder, temos que avisá-lo desta invasão. Nos veremos mais tarde, pequenos ratinhos! -

Maneou seu cajado, que brilhou em uma coloração branca no extremo de cima. Formou-se um turbilhão em volta destes, e em um instante, desapareceram.

Silencio.

As portas da torre se abriram repentinamente, como se "mandadas" por alguém e fecharam-se após o grupo adentrar tão repentinamente quanto quando abertas. Seu interior rústico como o de castelos medievais fazia o medo sugestivo àqueles que ousavam brandir a coragem frente o perigo iminente. Quase todo o chão era uma espécie de lagoa pantanosa, com o fundo oblíquo pela escuridão de seu interior. A água era doce, não causando efeitos sobre usuários. Infelizmente, o recinto não se encontrava vazio. Uma camada mucosa podia ser visto em alguns cantos do amplo andar da torre, mas o que enaltecia o suspense era o estrondo que vinha de dentro d'água como uma criatura relativamente grande dançando na dita cuja. Um globo ocular emergiu longe da margem, fitou seus convidados minunciosamente e assim mergulhou em seu lar escuro. O leito daquele pântano cobrava a visão trabalhada dos aventureiros, mas este era tão horripilante quanto, a travessa era talvez a etapa mais complicada até então. Aquele andar assemelhava-se a uma dimensão alternativa, provável que fosse de tal forma como a torre funcionasse. Vasto, o recinto. Ao longe um bote boiava, os usuários de Akuma no Mi com a desvantagem mesmo em águas doces teriam de usá-lo, o que não seria tão fácil por conta do mar de monstros.

Considerações e Observações:

OFF:

Explicação:

Os aventureiros começavam a colocar as cartas na mesa, formas suas respectivas estratégias e ansiar para que dessem certo. O usuário da Magu Magu no Mi, bela habilidade inclusive, teria a companhia do usuário da Suna Suna no Mi. Deu as boas vindas com seu plano em junção dos poderes do fruto: Despejou uma porção considerável de magma sob o pântano afim de criar um bloco de pedra, talvez? E conseguiu, contudo, a estranha composição daquela água, variando entre espessa e pegajosa, engoliu a plataforma que Pedro formara para o fundo. O estalar de gotas sucumbindo de suas concreções calcárias ecoava por toda a gruta do primeiro andar. Subitamente, Adam, que havia silenciado-se jazia algum tempo, pronunciou-se discretamente diante do agrupamento.

- Algo está vindo...

Poderia jurar por cada fio grisalho de sua barba vertente que nem todos os cem homens que deitará em seus dias gloriosos nas guerras o assustara tanto quanto o brado enfurecido de uma segunda criatura ali presente, maldito fosse aquele mar morto. Sim, morto. Esqueletos de peixes e outras criaturas podiam ser reconhecidas boiando. Longe da margem, uma coisa caía lá de cima, das estalactites, do teto que por sua distância escapa à vista. A menos de um metro do seu esperado encontro com as escuras águas, foi abocanhado por presas idênticas a de um Diabo-Negro. Só que num tamanho surreal, tão alto quanto o portão da torre. Um peixe, do lado oposto, veio quicando na água com seu nadar estranho, aproximou-se da margem, mas ainda mantinha uma distância maior que um barco médio. Abriu a boca, e proferiu um grito agudo o suficiente para rachar o solo em que os gladiadores pisavam.

Considerações e Observações:

Spoiler: